ATIVIDADES ECONÔMICAS
1. Diversidade regional caracterizou vida econômica da colônia
2. Açúcar, predominou no Nordeste
- carro-chefe da exportaçã; região mais importante da Colônia. Salvador capital até 1763
- razões
- boa qualidade de solo
- regime de chuvas adequado
- proximidade dos centros importadores europeus
- produção, investimentos, técnicas
- produção complexa, exigia domínio de técnicas de preparo de solo, plantio, colheita, extração do líquido, cura, domínio da técnica do barreamento para produção de açúcar branco (considerado de melhor qualidade e mais apreciado na Europa) e do mascavo (considerado de pior qualidade e não tão apreciado). O barreamento compensava a inexistência de refinarias na Colônia e na Metrópole
- investimento. Inicialmente, capital de investimento era oriundo da Coroa; posteriormente, passou a provir de instituições beneficentes e de comerciantes, principalmente. Comerciantes adiantavam recursos e faziam acerto no fim da safra (muitas vezes, aceitando produto 'in natura' a valores inferiores do mercado)
- centros importadores: Amsterdã, Londres, Gênova, Hamburgo, que detinham o controle dos preços, excluindo os portugueses.
3. Mão-de-obra escrava
- durante o período açucareiro, deu-se a transição da mão-de-obra indígena para a escrava negra
4. Senhores de Engenho
- detinham a concentração do poder econômico, títulos de nobreza não-hereditários
- aristocracia econômica instável (negócio açucareira era de alto risco); era comum os engenhos sobreviverem aos proprietários falidos por dezenas e centenas de anos
- inicialmente, eram:
- membros de famílias nobres do reino
- ocupantes de altos cargos administrativos
- imigrantes com posses
- comerciantes
- cristãos-novos (grande representatividade)
5. Trabalhadores intermediários
- entre Srs. Engenho e escravos estavam:
- artesãos (ferreiros, carpinteiros, serralheiros)
- plantadores de cana (mais numerosos). Produtores independentes sem recursos para montar um engenho. Pouco poder de barganha perante Srs. Engenho, exceto nas baixas de produção.
6. Mercado, períodos de oscilação
- expansão de 50 anos (1570-1620)
- retração
- invasões holandesas
- Bahia 1624-1625, de que se aproveitou Pernambuco
- Pernambuco 1630-1637, de que se aproveitou a Bahia
De modo geral, as invasões tiveram efeito pernicioso para as exportações da Colônia
- concorrência
- 1630 iniciam-se as plantações nas Antilhas de França, holanda e Inglaterra
- controle de preços foge do controle dos portugueses.
- alta do preço dos escravos. Essas potências europeias passam a competir no mercado de escravos tornando mais cara essa mão-de-obra
- retomada
- 1791, Rebelião dos Escravos em Santo Domingo, que tirou as Antilhas do mercado, reduzindo a produção e aumentando os preços
7. Produção de apoio
- pequena produção diversiicada a serviço da economia açucareira no Nordeste
8. Capitanias de produção açucareira
- BA, PE, RJ e SP (deficiente)
1. Diversidade regional caracterizou vida econômica da colônia
2. Açúcar, predominou no Nordeste
- carro-chefe da exportaçã; região mais importante da Colônia. Salvador capital até 1763
- razões
- boa qualidade de solo
- regime de chuvas adequado
- proximidade dos centros importadores europeus
- produção, investimentos, técnicas
- produção complexa, exigia domínio de técnicas de preparo de solo, plantio, colheita, extração do líquido, cura, domínio da técnica do barreamento para produção de açúcar branco (considerado de melhor qualidade e mais apreciado na Europa) e do mascavo (considerado de pior qualidade e não tão apreciado). O barreamento compensava a inexistência de refinarias na Colônia e na Metrópole
- investimento. Inicialmente, capital de investimento era oriundo da Coroa; posteriormente, passou a provir de instituições beneficentes e de comerciantes, principalmente. Comerciantes adiantavam recursos e faziam acerto no fim da safra (muitas vezes, aceitando produto 'in natura' a valores inferiores do mercado)
- centros importadores: Amsterdã, Londres, Gênova, Hamburgo, que detinham o controle dos preços, excluindo os portugueses.
3. Mão-de-obra escrava
- durante o período açucareiro, deu-se a transição da mão-de-obra indígena para a escrava negra
4. Senhores de Engenho
- detinham a concentração do poder econômico, títulos de nobreza não-hereditários
- aristocracia econômica instável (negócio açucareira era de alto risco); era comum os engenhos sobreviverem aos proprietários falidos por dezenas e centenas de anos
- inicialmente, eram:
- membros de famílias nobres do reino
- ocupantes de altos cargos administrativos
- imigrantes com posses
- comerciantes
- cristãos-novos (grande representatividade)
5. Trabalhadores intermediários
- entre Srs. Engenho e escravos estavam:
- artesãos (ferreiros, carpinteiros, serralheiros)
- plantadores de cana (mais numerosos). Produtores independentes sem recursos para montar um engenho. Pouco poder de barganha perante Srs. Engenho, exceto nas baixas de produção.
6. Mercado, períodos de oscilação
- expansão de 50 anos (1570-1620)
- retração
- invasões holandesas
- Bahia 1624-1625, de que se aproveitou Pernambuco
- Pernambuco 1630-1637, de que se aproveitou a Bahia
De modo geral, as invasões tiveram efeito pernicioso para as exportações da Colônia
- concorrência
- 1630 iniciam-se as plantações nas Antilhas de França, holanda e Inglaterra
- controle de preços foge do controle dos portugueses.
- alta do preço dos escravos. Essas potências europeias passam a competir no mercado de escravos tornando mais cara essa mão-de-obra
- retomada
- 1791, Rebelião dos Escravos em Santo Domingo, que tirou as Antilhas do mercado, reduzindo a produção e aumentando os preços
7. Produção de apoio
- pequena produção diversiicada a serviço da economia açucareira no Nordeste
8. Capitanias de produção açucareira
- BA, PE, RJ e SP (deficiente)
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