As Relações Internacionais, segundo a Escola Realista, são concebidas a partir de alguns pressupostos:
- Estado/Sobrevivência/Poder/Auto-ajuda/Anarquia Internacional.
Características:
Estado:
- Monopólio da violência;
- Estabilidade doméstica;
- Proteção do cidadão;
- Ator no Cenário Internacional.
Sobrevivência:
- Objetivo principal do Estado;
- Pressuposto para proteção do cidadão;
- Maquiavel e Weber (ética da convicção x ética da responsabilidade)
Poder:
- Capacidade tecnológica, econômica e militar do Estado (para atuação no cenário internacional);
- Capacidade tecnológica, econômica e militar do Estado aferida em face dos demais atores internacionais (aumento do poderio do vizinho leva à guerra/vigilância);
- Conceito de balança de Poder: Estado se alia ao Estado Central do Poder ou contra ele, conforme ditar seu interesse na busca da sobrevivência.
- Morgenthau - balança de poder (conjunto de ações política adotadas para tomada de decisões no plano externo (ideia de equilíbrio) - Poder limita o Poder;
- Waltz - balança de poder (reflete ideia de distribuição de poder. Distribuição de poder é inrente às Relações Internacionais e podem ser Bilateriais ou Multilaterais; não existe Unilateralismo.
- Bilateralismo - seria mais estável pois os polos se vigiam mutuamente e aos seus aliados;
- Multilateralismo - mais estável pois a maior distribuição de poder impede a sua concentração.
Autoajuda:
- Exercício da capacidade de sobrevivência (normalmente das próprias capacidades); não se exclui as alianças e parcerias, mas estas sempre factíveis de rompimento unilateral;
- Nenhum Estado pode contar com outro para sua sobrevivência;
- Vigilância permanente;
- Pactos quebráveis.
Anarquia internacional:
- Inexistência de um Poder Central no cenário internacional;
- Colaboração (mais custo/mais ganho);
- Autoproteção (menos custo/menos ganho);
- Mútua vigilância;
- Estado de Natureza de Hobbes (no cenário internacional).
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